29/01/2010

Bruno Aleixo e Street Fighter

Crise de roupas

O famoso "aiiiii amiga não sei com que roupa eu vou!"
A

Das caixas de ovo

Já tentou guardar seu kit completo de Guitar Hero? Abaixo, o resultado de minhas tentativas. Acima, meu humor.

Eu que sou burro feito uma porta ou realmente o esquema foi feito para irritar?

23/01/2010

Sheldon Cooper é rei

Confira o link da foto e veja se este amante de "Sleepy Kitty, Soft Kitty" tem bom gosto.

20/01/2010

O povo manda

Falamos de nicho: imprensa e jogadores hardcore (aceito sugestões de termo menos adolescente que este) há muito fuzilam produtoras devido ao não-lançamento de IPs originais. Cada um da sua maneira: imprensa, atribuindo notas numéricas inferiores pois "tal jogo não mudou em tal coisa", e os players núcleoduro, ora com comentários rasos entre "n00bs" e "is teh sux!!!1", ora com blogs pseudointelectuais e donos da razão.

Eis que hoje vemos duas notícias tão ou mais interessantes quanto terremotos em países subdesenvolvidos. Via Industry Gamers, o analista Jesse Divnich divulgou os seguintes números: de 2007 até 2009, 106% de novos IPs foram introduzidos ao mercado. Ou seja: peguem suas línguas de sogra, balões, estourem sua melhor Veuve Clicquot e regozigem-se, pois seus anseios foram atendidos.

Falamos de massa: o povão não quer nem saber e vai continuar escutando axé. Neste mesmo dia, números da NPD Group divulgados via Gamespot mostram os dez jogos mais vendidos da década no mercado norte-americano. Sim, seu nitpicker infernal, Wii Play e Wii Fit são novas franquias, mas daí até considerá-los como produtos originais da indústria ou meros softwares de demonstação de novos acessórios é outra discussão.

É claro que outros méritos são considerados, como a própria qualidade de cada jogo, marketing, ou se o seu jogo de guerra moderna ganha o involuntário apoio de alguma celebridade, mas tais fatos dão a impressão de que o mercado deve demorar um pouco para compreender o desenvolvimento da indústria em termos de novos IPs e design criativo.

Você, grandessíssemo hardcore: para cada hora de Guitar Hero, quantos minutos de Dead Space você jogou?

19/01/2010

Jogada dinâmica

Reclamação absolutamente comum no meio gamer: não tenho tempo para jogar tudo, filho da $^#@*! Normal, considerando o crescimento de atividades e responsabilidades extra-entretenimento que envolve a rotina do cidadão comum (não estou falando com você, sociopata, que joga 20 horas por dia um mmog. E também não sou invejoso).

O que não é novidade em outros meios, como a literatura, por exemplo. Converse com um apaixonado ledor e este compartilhará da sua angústia: too many f***** books to read! Em uma dessas tantas interlocuções diárias que envolvem a rotina basilar deste que vos fala, repliquei ao obcecado consumidor literário: ora, francamente, vocês têm a leitura dinâmica, seu canalha!

Passado o momento dublagem de sessão da tarde, refleti sobre tal contenda: mas quem sabe uma jogatina dinâmica? Quem sabe não procurar uma prostituta sequer e completar eficientemente cada missão de GTAIV? Dessa maneira meu conhecimento sobre o universo gamer amplia, tenho mais conteúdo para falar bobagem em fóruns e, do alto de minha insolência, sempre ter algo a dizer! Genial, Geraldo!

Vejamos. Devidamente atendendo à porção obsessiva compulsiva da personalidade Figueras, colori uma planilha e organizei uma lista categoria x tempo. Observemos:
O que isso significa? Significa desespero, pois em lista escrita a situação fica pior ainda. Significa também fail, porque mesmo jogando dinamicamente, termo este que espero ser esquecido no curso dos próximos dias, é impossível cumprir a meta. Significa também que, no meu entendimento, jogar dessa maneira não proporciona nem o entendimento do jogo como design, nem o devido entretenimento do qual o mesmo se propôs a atender.

É possível? É possível a satisfação em meio a um turbilhão de títulos inacabados, ou tais produtos nasceram para uma relação duradoura e exclusiva?

Merecido reconhecimento

A partir da premiação deste 2010, a cerimônia Ivor Novello Awards reconhecerá composições de games em uma nova categoria. Tida como a principal plataforma para divulgar os méritos em composições musicais britânicas, a notícia vem como mais um pequeno passo no reconhecimento de tais joguinhos como um respeitável nicho da indústria de entretenimento.

Sobre o prêmio em si, ainda não se sabe do perfil de avaliação para a categoria. Segundo o diretor da BASCA e membro do comitê da Ivor Novello Awards, Mark Fishlock, "o mercado de videogames amadureceu indiscutivelmente, e grandes verbas são regularmente destinadas ao uso de orquestras", o que pode indicar uma avaliação pura e unicamente de composição e execucação. Por outro lado, critérios específicos deste universo podem ser considerados, pois o mesmo Cadeadodepeixe afirma que "escrever músicas para games também requer um grande número de habilidades específicas, como composição não-linear e em várias camadas".

Imagino que, se tal premiação fosse conduzida pelos gamers brasileiros, One-Winged Angel seria ovassionado por entusiasmadas palmas e gritos.

18/01/2010

Catarse

Muita idéia martelando.
Muita dúvida incomodando.
Muita vontade de expandir.